Dois
Quando finalmente voltei à consciência, eu estava em um lugar diferente tinha uma luz muito forte no meu rosto e meus pulsos estavam presos com cordas molhadas eles ardiam muito mesmo tanto que meu ar chegava a escapar, as cordas estavam molhadas com inxofio melhor amigo do lobisomem o e inimigo numero um do vampiro o liquido e feito de uma mistura química criada pelos lobisomens que em um ser humano não tem nenhum efeito, mas em um vampiro dependendo da quantidade pode ser mortal. Quanto mais eu me mexia, mas meus pulsos doíam, mordi a língua não iria gritar não ali naquele lugar horrível, senti uma mão no meu pulso desamarrando as cordas abri os olhos e vi uma mulher Morena, rosto redondo nariz um pouco largo, mas afilado rosto redondo testa um pouco grande porem proporcional ao rosto, cabelos pretos lisos e curtos, um pouco ondulados nas pontas, ate a altura dos ombros, Alta, bem alta, ela parecia irritada, depois de desamarrar os meus pulsos colocou gases neles pegou uma seringa e injetou o conteúdo dela no meu braço, isso foi como um choque pareceu que ela tinha me dado um energético ou algo do tipo, eu parecia muito mais viva e alerta, mas meus pulsos só iriam parar de doer quando eu me alimentar, a mulher disse:
-e melhor você se sentar.
Resolvi fazer isso bem eu não tinha muitas opções ou eu obedecia ou ficava ali igual a uma ameba, sentei-me a garota me olhava com repugna, à porta abriu-se e dois homens entraram um deles disse:
-ela já pode vir.
Sabia que ele se referia a mim só não sabia se queria ir com ele, o outro que ficará calado pegou o meu braço e saiu me puxando para fora da sala, não quis parecer assustada então fiz cara de paisagem, tinha que dar um jeito de sair dali e não iria ser com uma estaca no peito, eles foi me puxando por um corredor branco com varias portas, o homem me empurrou para dentro de uma das portas fechou-a e me deixou La sozinha, a sala era toda branca com duas cadeiras e uma mesa um espelho enorme que eu tinha certeza que era uma janela fico esperando algo acontecer e nada ta certo que ficar desacordada não era bom mais era melhor que ficar ali em uma sala tão branca e iluminada que doía a vista, era angustiante ficar ali presa como um animal, provavelmente esse era o objetivo deles enlouquecer você deixar você isolado e encarcerado, sabia que havia alguém me observando através do espelho por isso não olhava pra ele, dei uma volta sentei em uma das cadeiras e esperei algo acontecer, mas minha calça de náilon e a camiseta começaram a me pinicar, a porta finalmente abriu-se e um homem de cabelos grisalhos, alto e bonito para idade que aparentava ter entrou fechou a porta atrás dele e sentou na cadeira a minha frente, colocou a prancheta que segurava sobre a mesa e falou:
-como vai alicia?
Dei um murcho de sarcasmo e disse:
-parece que a única desinformada aqui sou eu.
Ele sorriu de canto de boca e disse:
-sempre uma resposta na ponta da língua.
Eu disse:
-mas e claro.
Ele parou de sorrir ficou serio e disse:
-e uma pena que seja uma aberração.
Não gostei da ofensa e fiquei, mas surpresa por te ficado ofendida falei:
-não sou a única aqui se você não percebeu.
Ele deu um murcho indefinido para mim e disse:
-não estou muito interessado em discutir isso no momento alicia só quero sabre o que vocês fizeram com ele.
Arqueei a sobrancelha direita como um sinal de confusão, pois não fazia idéia do que ele estava falando:
-infelizmente não faço idéia do que você esta falando então acho que não vou poder ajudar sinto muito.
Ele pareceu prestes a arrancar um de meus membros;
-e eu acho que você esta mentindo alicia.
Na verdade não, eu não estava, mas não podia provar isso a ele então fiquei calada, ele deu um sorriso sarcástico e disse:
-nada? Esperava que você tivesse uma resposta.
Eu tinha muitas coisas a dizer, mas eu estava em território inimigo e precisava tomar cuidado no que falaria então só dei de ombros ele percebeu a minha cautela sorriu nostálgico e disse:
-cautelosa, daria uma bela loba, pena que isso não foi possível.
Eu sorri:
-quem você esta procurando?
Ele olhou para mim com olhos tão assustador que me fez ter um arrepio horrível na espinha:
-acho que eu que faço as perguntas aqui você lembra.
Odiava que alguém me desse ordens, mordi a língua para não responder aquele homem, respirei fundo e disse:
-o. K.
Ele andou de um lado para outro na sala o que achei surpreendente já que ele era enorme:
-então por onde começar? Deixe me ver... unh lembrei: que tal começarmos pelo dia em que vocês vampiros nojentos seqüestraram um bruxo.
-o que?-falei um pouco alto demais, claro que isso não era verdade - vocês provavelmente pegaram a garota errada.
Ele me respondeu com algo que deveria ser um sorriso, mas estava, mas para carreta - creio que isso não tenha acontecido alicia.
-então se confundiram de clã.
E bufou – creio que não alicia nos sabemos qual clã e o certo de clã nos pegamos a garota certa você, há duas semanas um de nossos bruxos foi seqüestrado pelo seu clã, agora queremos saber onde ele esta então me diga alicia e não me deixe, mas esperando, onde ele esta?
Não fazia a mínima idéia do que aquele lobo falava tínhamos os nossos bruxos porque iríamos querer os deles? –eu vou repetir, mas uma vez: eu não sei do que você esta falando.
Como um motor a jato ele se deslocou ao meu encontro e apertou meu pescoço com uma das mãos que praticamente dava a volta nele abaixou o rosto para que ficasse cara a cara comigo olhei dentro daqueles olhos cinzentos ele falou baixo e ameaçador como para eu entender que ele não estava brincando:
- a mais de três mil anos que tentamos achar um bruxo descendente dos originais e agora que conseguimos vocês vampiros nojentos o seqüestraram então acho que temos o direito de fazer algumas perguntas, agora me responda onde: onde vocês esconderam?
Suspirei exasperada e disse:
-e eu já disse que não faço a mínima idéia do que você esta falando.
Ele soltou o meu pescoço e disse:
-bem então parece que não temos mais nada para conversar.
Acabou, pensei, agora que eu não era mais útil fiquei imaginando o que eles iriam livra-se de mim e não tive idéias muito boas de como seria, eu dizia a mim mesma que não queria morrer que seria horrível e doloroso, mas La no fundo eu não conseguia me enganar ou mentir para mim mesma, a verdade era jogada na minha cara como se já não se importasse mais em ser exposta como se já não sentisse, mas vergonha de aparecer diante dos meus olhos como se não ligasse se eu ia ficar confusa ou não: a verdade era que eu não ligava, na verdade morrer já era algo esperado e ate ansiado por mim, como uma contagem regressiva para uma queima de fogos de artifício, a vontade de viver que eu provavelmente tinha quando me transformei em vampira já não existia mais. Ao invés de quebrar meu pescoço ou arrancar meu coração fora como eu esperava, ele abriu a porta e saiu.
Na parte superior da paredes existiam pequenos canos de ferro, deles começou a sair uma fumaça branca, minha traqueia fechou-se meus pulmões não recebiam mais ar comecei a tossir loucamente minha visão ficou embaçada tentei abri a porta, mas já era tarde demais para isso, percebi tarde demais que eles me doparam mais uma vez, perdi os sentidos e desmaiei novamente.